|
|
Resultados de 2020 mostram importância da cooperação
O ano de 2021 já está em curso e podemos dizer que vem trazendo muita esperança, sobretudo com a chegada da vacina contra o novo coronavírus. Isto, depois de vivermos, em 2020, um ano de superação, no qual nos dedicamos a assegurar a saúde das pessoas e dos negócios. Adotamos medidas protetivas para o devido atendimento aos associados e para possibilitar aos colaboradores condições de trabalho seguras e efetivas. Não houve demissões ou redução de salário em função da pandemia, nem qualquer interrupção de nossas atividades. As operações seguiram com seu fluxo normal, o que nos permitiu apoiar o cooperado neste período crítico para a economia com ações como a prorrogação de operações de empréstimo e financiamento e o acesso a recursos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (Peac). Todo empenho do Sicoob Engecred nos possibilitou expandir a nossa área de atuação e encerrar o ano com resultados muito satisfatórios. Os ativos totais, por exemplo, tiveram um salto de 48,2%, atingindo o patamar de R$ 1,399 bilhão e ultrapassando a meta estabelecida (R$ 1,195 bi). Assim, o Sicoob Engecred, mais uma vez, cumpre suas diretrizes estratégicas para o ano, superando não só o número de ativos, mas, também, outras metas que serão apresentadas no Relatório Anual 2020. Em um cenário de grandes aprendizados, confirmamos que compartilhar esforços e resultados é o melhor caminho para o desenvolvimento.
|
|
|
|
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no último dia 12 o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, fechando o valor da inflação acumulada em 2020. A inflação acelerou 1,35% no referido mês, maior avanço mensal desde fevereiro de 2003 (1,57%), e fechou 2020 com alta de 4,52%, o maior valor da série desde 2016, quando o índice avançou 6,29%. Com o resultado acumulado, o índice anual ficou acima do centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 4,00%, mas dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo (2,50%) ou para cima (5,50%). Segundo o IBGE, o grupo que mais pesou no bolso dos brasileiros foi o de Alimentação e Bebidas, com alta de 14,09%. Dos itens presentes no grupo, os preços do óleo de soja (103,79%) e do arroz ………………………
|
|
(76,01%) dispararam no acumulado de 2020. Outros itens importantes na cesta das famílias também tiveram altas expressivas, como a batata-inglesa (67,27%), o tomate (52,76%), o leite longa vida (26,93%), as frutas (25,40%) e as carnes (17,97%). O segundo grupo com a maior alta no IPCA foi o de Habitação, que se elevou em 5,25%, puxado pelas tarifas de energia elétrica (9,14%). O único grupo que apresentou variação negativa foi o Vestuário (-1,13%), refletindo os impactos do isolamento social, onde a demanda por roupas caiu consideravelmente. O resultado de 4,52% em 2020 ficou acima de todas as projeções apresentadas no ano pelo relatório Focus do Banco Central, inclusive da última de 4,37%. Para 2021, as projeções da última segunda-feira (18) foram elevadas para 3,43%.
|
|
|
|
|
PIB
A mediana das estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, divulgada no último relatório Focus do Banco Central (BC) para o período, foi de – 4,37%, ainda à espera de dados oficiais do IBGE para o fechamento do ano. Com o mercado já prevendo que a queda do PIB fique entre -5,00% e -4,50% no ano passado, a expectativa agora é quanto à recuperação da atividade em 2021. Apesar de ser uma unanimidade entre os principais institutos de projeção que o PIB mundial e do Brasil devem se recuperar nesse ano, o tamanho do crescimento conta com alguns fatores de riscos globais, tais como: I. A transição de poder nos Estados Unidos, aspecto que ganhou destaque após o episódio ocorrido nas últimas semanas no Capitólio, II. As relações entre EUA e China sob o novo governo Biden, III. Demora eventualmente maior para a saída da pandemia caso o processo de vacinação não evolua no ritmo necessário e IV. Sequelas econômicas da pandemia em termos de dificuldades financeiras de empresas e setores. Em linha, a mediana das projeções do mercado, presentes no Focus para o crescimento do PIB em 2021, foi revisada para 3,45%.
|
|
|
|
SELIC
A mediana das estimativas do mercado para a taxa Selic ao final de 2021, apresentada no relatório Focus do Banco Central (BC), foi revisada para 3,25%. Alguns fatores de risco somaram-se a incerteza fiscal que é presente sobre o aspecto político-econômico do Brasil. Um possível rompimento do teto de gastos fez com que a mediana fosse elevada de 2,50% para 3,00% em um curto intervalo de tempo, nas últimas projeções do Focus em 2020. Agora, os fatores adicionais para a elevação recente são: I. A rápida aceleração da inflação nos últimos meses de 2020 e o valor acumulado (4,52%) acima da meta de 4,00% do CMN; e II. A mudança no tom adotado pelo BC, na divulgação da ata da última reunião de 2020 do Copom, que retirou a possibilidade de cortes adicionais e alertou que o ciclo do Forward Guidance pode ter chegado ao fim. Em linha, as expectativas do mercado para os juros futuros se elevaram com os contratos de DI-Futuro negociados na B3 com uma média de 3,20% em 2021. Para 2022, a mediana das expectativas de mercado trazidas pelo Focus é da Selic em 4,75%, enquanto os contratos de juros futuros precificam uma taxa média em 4,80%.
|
|
|
|
|
Fontes: Banco Central do Brasil e IBGE.
|
|
Grupo Econômico: conjunto de empresas subordinadas a um centro único de decisões que, por meio de ligações financeiras, pessoais e, sobretudo, de propriedade acionária é capaz de exercer o poder, no mínimo, em termos estratégicos (investimentos, base tecnológica, estratégia financeira etc.).
Forward Guidance: trata-se de uma prescrição futura que o Banco Central utiliza a fim de influenciar as projeções do mercado para os juros, com o poder de suas próprias estimativas.
B3: é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada na cidade de São Paulo. |
|
|