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Cultura e gestão estratégica com pessoas
As propostas de mudança no estatuto do Sicoob Engecred receberam 100% de adesão dos cooperados que participaram da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada no início do mês, por meio do aplicativo Sicoob Moob. Uma das alterações em destaque
está relacionada à distribuição das sobras. A partir de uma visão estratégica e considerando a crise econômica desencadeada pelo período pandêmico, foi aprovada a extinção do Fundo para Aumento de Capital, refletindo na disponibilização das sobras aos associados, para saque em sua totalidade, a partir da próxima Assembleia Geral Ordinária. Além disso, foi aprovado um incremento gradual destinado ao Fundo de Reserva.Os novos percentuais já estão disponíveis no site da cooperativa, assim como o regulamento para a eleição dos delegados que foi aprovado na AGE. As inscrições para o pleito começam no próximo dia 30, coroando o mês que também foi marcado pela conquista de mais duas certificações do Great Place to Work (GPTW).O Sicoob Engecred figurou, pelo segundo ano consecutivo, no ranking nacional Instituições Financeiras, na categoria Cooperativas de Crédito. Desta vez, ocupamos o terceiro lugar, o que representa um salto de duas posições em relação ao resultado de 2019.
Além disso, integramos o ranking das 150 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil como a 20ª colocada na categoria Médias Empresas, que reuniu 35 companhias classificadas em todo o país. Lembrando que, em julho, nós já havíamos conquistado a quinta certificação no ranking Centro-Oeste.
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A mediana das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, divulgada na última segunda-feira (19), no relatório Focus do Banco Central, estima uma queda de 5,00% para o ano. Há 30 dias, a previsão para o indicador não vem sofrendo grandes variações, ficando entre -5,05% (21/09) e o valor da projeção atual, mostrando um possível arrefecimento na sequência de melhoras registradas. Os motivos para essa estabilização, ao menos no curto prazo, podem ser resumidos em dois: 1. A falta de dados atualizados, como os referentes ao PIB do terceiro trimestre, que só serão divulgados em 03/12; e 2. O fade in e fade out econômico, ou seja, o equilíbrio entre a redução do auxílio emergencial e a retomada gradativa da atividade. Entretanto, apesar do desconhecimento A
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das informações do IBGE referentes ao PIB do trimestre encerrado em setembro, as melhoras nas projeções que ocorreram nos últimos meses, já comtemplam uma possível melhora no cenário com base em dados prévios. Em linha, o Bacen divulgou no último dia 15, os dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), prévia oficial do PIB. Em agosto, o crescimento da atividade ficou em 1,06%, acumulando queda dos últimos 12 meses de 3,09%. O valor ficou aquém da expectativa do mercado, segundo dados da Bloomberg, que esperava um crescimento de 1,70% para o mês, após elevação de 3,71% em julho. Ainda no relatório Focus, fora revisada a estimativa de crescimento para o PIB em 2021, recuando de 3,50% para 3,47%.
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INFLAÇÃO
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou no último dia 09, o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, registrando elevação de 0,64%. O valor apurado ficou acima do valor de agosto (0,24%) e registrou a maior alta para o mês desde setembro de 2003, quando a inflação foi de 0,78%. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA apresenta inflação de 3,14%, valor superior ao acúmulo observado em agosto (2,44%) e, já nesse ano, soma 1,34%. Dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o indicador, 7 apresentaram alta em setembro. As principais variações foram 1. Alimentação e Bebidas (2,28%); 2. Artigos de residência (1,00%) e 3. Transportes (0,70%). Parte do evento que explica a alta nesses três grupos é o desalinhamento entre o IPCA e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que acumula nos últimos 12 meses 17,94% de alta. O motivo do descasamento é que 60% do peso no cálculo do IGP-M está no Índice ao Produtor Amplo, que se elevou por conta do impacto da variação cambial (+30%) nas importações das matérias-primas brutas e na cotação das commodities, como minério, soja e combustíveis. Quanto às projeções do Focus para o IPCA e o IGP-M, em 2020 a estimativa é de 2,65% e 17,15%, seguida de 3,02% e 4,30% em 2021, respectivamente.
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DÓLAR
Em sua segunda semana de alta, a mediana das projeções do mercado, divulgada no relatório Focus do Banco Central, estima a cotação do dólar em R$ 5,35 ao final de 2020. Há 4 semanas, a projeção era de R$ 5,25 em 2020, mas, em resposta às incertezas no âmbito político e fiscal do Brasil, tanto a cotação atual quanto a projeção para o encerramento do ano voltaram a ser pressionadas. No início do mês de setembro, a moeda norte-americana apresentava sinais de estabilização na faixa de R$ 5,20. Entretanto, o desconhecimento quanto à fonte de recursos para financiamento de um novo programa assistencial proposto pelo governo, o Renda Cidadã, e o risco de furo ao teto de gastos em 2021, elevaram a moeda em 7,60%, atingido R$ 5,62. A valorização acumulada do dólar frente ao real em 2020 já chega a 39%, comparado a cotação do dia 02 de janeiro (R$ 4,02). Em dados publicados pela Bloomberg sobre a cotação de um índice de moedas dos países emergentes, o valor para o dólar, precificando os impactos somente da pandemia, considerando a variação comparativa dessa cesta de moedas, circularia em torno de R$ 4,80, excluindo os fatores de riscos internos. Em linha com a recente pressão sobre a moeda brasileira, o Focus elevou a projeção das estimativas para o câmbio em 2021, passando de R$ 5,00 para R$ 5,10.
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Fontes: IBGE, FGV, Banco Central do Brasil e Bloomberg.
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| Fade In e Fade Out: transições eventuais em que um fator causa impacto direto em outra variável (compensação da redução no auxílio emergencial no estímulo ao PIB).
Bloomberg: empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro.
Teto de gastos: Emenda Constitucional nº 95, que limita o aumento dos gastos apenas à correção inflacionária. |
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